quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Poesia TEMPO
POESIA
TEMPO
TEMPO É EFÊMERO E ETERNO
TEMPO É CRUEL E INFIEL
TORTURA QUEM ESPERA
O TEMPO É ALIADO E INIMIGO
ALIADO DOS QUE SONHAM COM O AMANHÃ VITORIOSO
INIMIGO DOS QUE A VIDA NÃO LHES DEU TEMPO
A FELICIDADE O ACELERA
A TRISTEZA LHE FAZ LENTO
E A VIDA É SUA ESCRAVA
SE NASCE E MORRE EM FRAÇÕES DESSE TEMPO
TEM QUEM O APROVEITE E OS QUE O DESPERDIÇA
MA SEMPRE HÁ TEMPO PRA SONHAR, REALIZAR,
VIVER INTENSAMENTE.
Maria Teresa Silveira
poesia ser feliz
poesia do café com poesia
ÁGUA SINÔNIMO DE VIDA
ÁGUA, ASSIM COMO O ASTRO REI, ÉS VIDA
TU NASCE, CORRE E SEGUE TEU CURSO
ÁGUA ÉS PURA E CRISTALINA E, AINDA
TENS O PODER DA CURA.
ÁGUA ÉS JÓIA PRECIOSA
SEM TI ,NÃO VIVEMOS
ÁGUA ÉS VIDA
NOSSA IMENSA FLORA E FAUNA
SEM TI, NÃO TERIAM MAIS VIDA.
POR ISSO PEÇO AOS HUMANOS
QUE TE DEEM O DEVIDO VALOR.
ÁGUA ÉS FONTE DE VIDA
SEM TI, NÃO SEREMOS NEM TEREMOS
MAIS ESTA EXUBERANTE NATUREZA
POR ISSO MAIS UMA VEZ IMPLORO
PRESERVEM ESTE LÍQUIDO PRECIOSO
A ÁGUA. Belis Lenir Gonzales – Janeiro/2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Nome da Obra: Brincando no céu
Artista: Candido Portinari
Brincadeira de Criança
Risos, sorrisos flutuam pelo ar
Brincadeiras soltas ao vento como pipas a voar
Crianças sobem e descem em gangorras de sonhos e ilusões
Felicidade paira no ar
Como brincadeira de criança
Com risos e choros que se misturam
Em redemoinhos de sentimentos
Pés descalços, cara e nariz sujos,
Tudo entrelaça a inocência da infância
E criança vive uma séria brincadeira
De ser feliz.
No Navio das Ilusões
OBRA DE SALVADOR DALÍ – SEM TÍTULO – PINTURA A ÓLEO
SALVADOR DALÍ foi um grande artista espanhol, deixou sua marca na história das artes.
Foi considerado um dos mais importantes gênios do movimento Surrealista
POESIA INSPIRADA NA IMAGEM:
NO NAVIO DAS ILUSÕES
EMBARCAMOS SONHOS IDEALIZADOS
AMORES PLATÔNICOS, TODOS ILUSIONADOS, FICAMOS EM TERRA FIRME AO LADO DO ESTRUPICIO ACOMODADO.
A VIDA IDEAL SE VAI, AO LONGE NO HORIZONTE. EM TERRA ASSISTIMOS VÁRIOS NAVIOS PARTIREM, UNS MAIS LONGE, OUTROS MAIS PERTO E UNS AINDA ATRACADOS, (DESTES MORREMOS DE INVEJA...), ELES PARTIRÃO TAMBÉM... CADA PESSOA TEM O SEU...
AS VEZES EMBARCAMOS NO NAVIO EM PENSAMENTOS AO LEO,E TAMBÉM EM SONHOS (É TÃO LINDO...)
UM DIA ELE AFUNDARÁ,É CHEGADO O FIM DO QUE SONHAMOS, É O NAVIO ATRACANDO NO ALÉM VIDA.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
RELEITURA DA OBRA “ A CARTOMANTE “ DE MACHADO DE ASSIS
Essa história se passa na Região da Campanha, nos Pagos do Rio Grande do Sul, consta que aconteceu um grande entrevero, entre três amigos.
A prenda Rosinha tentava convencer, seu amado, o gaúcho João, que a cartomante falara a verdade sobre o que lhe afligia o coração.
Ele, por ser descrente desses fatos paranormais, somente ria, ria, cada vez mais e mais.
- Não ria de mim, João, pois tenho andado muito preocupada com o nosso romance proibido.
- Perguntei à cartomante sobre o seu amor, se era sincero e verdadeiro.
João, mais uma vez ria de sua amada.
- Não zombe de mim!
- Rosinha, quando tiveres dúvida, pergunte direto para mim, que sou eu quem sei.
João, olhou-a bem e disse-lhe:
- Te quero bem, guria! Não precisava correr este risco. Bah! Se alguém te espia, e vê tu te aprochegando destes ranchos.
- Não te preocupes guri, tive cuidado, não vi nenhum vivente passando por ali.
Por traumas causados pelas histórias contadas por sua mãe, na infância, João, tornou-se ateu. Não acreditava no bem, nem no mal.
Após a prosa, os dois se separaram, felizes e foram pras casa. Certos de seus sentimentos e mergulhados em seus pensamentos. Ele sentindo-se orgulhoso e lisonjeado pelo amor de Rosinha.
Esta história é de um triângulo amoroso entre Diogo, Rosinha e João.
João e Diogo eram amigos desde de guri, lá pros lado do Ibicui da Armada. Vieram pra cidade, quando precisaram dar continuidade aos estudos.
Diogo, formou-se em Direito, e João por influencia da mãe, virou funcionário público. No início dos anos 2000, Diogo retornou casado com Rosinha, uma linda prenda, muito formosa e sonsa. Seu amigo João lhes arranjou uma casa lá pros lado do Prado.
Um fato, veio para mudar essa amizade: a morte da mãe de João. Com isso a aproximação dos três ficou cada vez mais íntima, sendo que Rosinha cuidou do coração do rapaz que sofria pela perda.
João não resistiu aos apelos da Rosinha e caiu em tentação. Continuaram se encontrando às escondidas e cada vez mais envolvidos, não deixando lugar para culpa.
Mas, para sua surpresa, João recebeu um bilhete anônimo, revelando que seu caso com a mulher do amigo, era de conhecimento de muitos.
João com medo de ser descoberto por Diogo, diminuiu, até sessar por completo suas visitas ao casal.
Por essa ausência, foi que Rosinha visitou uma cartomante, para ficar mais sossegada. João a repreendeu por tal atitude.
Passado alguns dias, João recebeu novas cartas, essas de amor, porém, percebeu que não eram de Rosinha.
Estava, ele trabalhando, quando recebeu um bilhete de seu amigo Diogo, dizendo para ir encontrá-lo, em sua casa, o mais rápido possível. João assustou-se, mas pegou um ônibus, enquanto percorria o caminho até a casa de Diogo, muitas coisas lhe passavam pela cabeça. A traição, os encontros furtivos com Rosinha, os bilhetes, e cada vez mais se angustiava. Foi aí que o ônibus quebrou e, ele se deu conta de estar em frente a casa da cartomante, num impulso, apeou do ônibus e dirigiu-se aquele corredor escuro, até a sala onde ela se encontrava. A cartomante o levou até uma peça, com decoração sombria, de causar arrepios. Sentaram-se, sendo que ele ficou em frente, ao único raio de luz que entrava pela janela. A cartomante, começou a embaralhar as cartas e perguntou-lhe: - O que lhe trouxe até aqui? – Queres saber o que irá te acontecer?
- Sim, a mim e a ela, disse João.
As cartas revelaram que o susto não tinha motivo, pois não iria dar em nada. Não precisava ter medo. João se tranquilizou e, pagou além do valor cobrado e saiu em direção ao outro ônibus que já havia chegado.
Chegando na casa de Diogo, perguntou-lhe o que havia acontecido. Diogo o levou até outra sala. João, deu um grito de pavor, ao ver Rosinha morta ao chão. Sem tempo de reagir, levou também dois tiros a queima roupa. E ali ficou junto com sua amada, dando-se assim, o desfecho deste entrevero.