quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Poesia TEMPO


POESIA
TEMPO
TEMPO É EFÊMERO E ETERNO
TEMPO É CRUEL E INFIEL
TORTURA QUEM ESPERA
O TEMPO É ALIADO E INIMIGO
ALIADO DOS QUE SONHAM COM O AMANHÃ VITORIOSO
INIMIGO DOS QUE A VIDA NÃO LHES DEU TEMPO
A FELICIDADE O ACELERA
A TRISTEZA LHE FAZ LENTO
E A VIDA É SUA ESCRAVA
SE NASCE E MORRE EM FRAÇÕES DESSE TEMPO
TEM QUEM O APROVEITE E OS QUE O DESPERDIÇA
MA SEMPRE HÁ TEMPO PRA SONHAR, REALIZAR,
VIVER INTENSAMENTE.
Maria Teresa Silveira

poesia ser feliz


SER FELIZ...
SER FELIZ ES ...
ACEPTAR LA VIDA COMO ELLA ES
APRENDER CON LOS FRACASOS
ESCRIBIR SU PROPIA HISTORIA
SER FELIZ ES...
HABLAR DE SI MISMO CON AUTENTICIDAD
ACEPTAR SUS SENTIMIENTOS
DIVIDIR CON LOS OTROS MOMENTOS DE SOLIDARIDAD
SER FELIZ ES...
SABER DECIR YO TE QUIERO
YO TE AMO, Y AMAR CON INTENSIDAD
SER FELIZ ES..
NO TENER MIEDO DE SER FELIZ
ES BRINDAR A LA VIDA
ESTAR CON LA FAMILIA

SER FELIZ ES...
CONSECUENCIA,
ES CONQUISTA
Y NO RECOMPENSA
SER FELIZ ES CONQUISTAR LA FELICIDAD.
Belis Lenir Gonçalves Gonzales


poesia do café com poesia

ÁGUA SINÔNIMO DE VIDA

ÁGUA, ASSIM COMO O ASTRO REI, ÉS VIDA

TU NASCE, CORRE E SEGUE TEU CURSO

ÁGUA ÉS PURA E CRISTALINA E, AINDA

TENS O PODER DA CURA.

ÁGUA ÉS JÓIA PRECIOSA

SEM TI ,NÃO VIVEMOS

ÁGUA ÉS VIDA

NOSSA IMENSA FLORA E FAUNA

SEM TI, NÃO TERIAM MAIS VIDA.

POR ISSO PEÇO AOS HUMANOS

QUE TE DEEM O DEVIDO VALOR.

ÁGUA ÉS FONTE DE VIDA

SEM TI, NÃO SEREMOS NEM TEREMOS

MAIS ESTA EXUBERANTE NATUREZA

POR ISSO MAIS UMA VEZ IMPLORO

PRESERVEM ESTE LÍQUIDO PRECIOSO

A ÁGUA. Belis Lenir Gonzales – Janeiro/2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Nome da Obra: Brincando no céu

Artista: Candido Portinari

Brincadeira de Criança

Risos, sorrisos flutuam pelo ar

Brincadeiras soltas ao vento como pipas a voar

Crianças sobem e descem em gangorras de sonhos e ilusões

Felicidade paira no ar

Como brincadeira de criança

Com risos e choros que se misturam

Em redemoinhos de sentimentos

Pés descalços, cara e nariz sujos,

Tudo entrelaça a inocência da infância

E criança vive uma séria brincadeira

De ser feliz.

No Navio das Ilusões

OBRA DE SALVADOR DALÍ – SEM TÍTULO – PINTURA A ÓLEO

SALVADOR DALÍ foi um grande artista espanhol, deixou sua marca na história das artes.

Foi considerado um dos mais importantes gênios do movimento Surrealista

POESIA INSPIRADA NA IMAGEM:

NO NAVIO DAS ILUSÕES

EMBARCAMOS SONHOS IDEALIZADOS

AMORES PLATÔNICOS, TODOS ILUSIONADOS, FICAMOS EM TERRA FIRME AO LADO DO ESTRUPICIO ACOMODADO.

A VIDA IDEAL SE VAI, AO LONGE NO HORIZONTE. EM TERRA ASSISTIMOS VÁRIOS NAVIOS PARTIREM, UNS MAIS LONGE, OUTROS MAIS PERTO E UNS AINDA ATRACADOS, (DESTES MORREMOS DE INVEJA...), ELES PARTIRÃO TAMBÉM... CADA PESSOA TEM O SEU...

AS VEZES EMBARCAMOS NO NAVIO EM PENSAMENTOS AO LEO,E TAMBÉM EM SONHOS (É TÃO LINDO...)

UM DIA ELE AFUNDARÁ,É CHEGADO O FIM DO QUE SONHAMOS, É O NAVIO ATRACANDO NO ALÉM VIDA.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011











RELEITURA DA OBRA “ A CARTOMANTE “ DE MACHADO DE ASSIS

Essa história se passa na Região da Campanha, nos Pagos do Rio Grande do Sul, consta que aconteceu um grande entrevero, entre três amigos.

A prenda Rosinha tentava convencer, seu amado, o gaúcho João, que a cartomante falara a verdade sobre o que lhe afligia o coração.

Ele, por ser descrente desses fatos paranormais, somente ria, ria, cada vez mais e mais.

- Não ria de mim, João, pois tenho andado muito preocupada com o nosso romance proibido.

- Perguntei à cartomante sobre o seu amor, se era sincero e verdadeiro.

João, mais uma vez ria de sua amada.

- Não zombe de mim!

- Rosinha, quando tiveres dúvida, pergunte direto para mim, que sou eu quem sei.

João, olhou-a bem e disse-lhe:

- Te quero bem, guria! Não precisava correr este risco. Bah! Se alguém te espia, e vê tu te aprochegando destes ranchos.

- Não te preocupes guri, tive cuidado, não vi nenhum vivente passando por ali.

Por traumas causados pelas histórias contadas por sua mãe, na infância, João, tornou-se ateu. Não acreditava no bem, nem no mal.

Após a prosa, os dois se separaram, felizes e foram pras casa. Certos de seus sentimentos e mergulhados em seus pensamentos. Ele sentindo-se orgulhoso e lisonjeado pelo amor de Rosinha.

Esta história é de um triângulo amoroso entre Diogo, Rosinha e João.

João e Diogo eram amigos desde de guri, lá pros lado do Ibicui da Armada. Vieram pra cidade, quando precisaram dar continuidade aos estudos.

Diogo, formou-se em Direito, e João por influencia da mãe, virou funcionário público. No início dos anos 2000, Diogo retornou casado com Rosinha, uma linda prenda, muito formosa e sonsa. Seu amigo João lhes arranjou uma casa lá pros lado do Prado.

Um fato, veio para mudar essa amizade: a morte da mãe de João. Com isso a aproximação dos três ficou cada vez mais íntima, sendo que Rosinha cuidou do coração do rapaz que sofria pela perda.

João não resistiu aos apelos da Rosinha e caiu em tentação. Continuaram se encontrando às escondidas e cada vez mais envolvidos, não deixando lugar para culpa.

Mas, para sua surpresa, João recebeu um bilhete anônimo, revelando que seu caso com a mulher do amigo, era de conhecimento de muitos.

João com medo de ser descoberto por Diogo, diminuiu, até sessar por completo suas visitas ao casal.

Por essa ausência, foi que Rosinha visitou uma cartomante, para ficar mais sossegada. João a repreendeu por tal atitude.

Passado alguns dias, João recebeu novas cartas, essas de amor, porém, percebeu que não eram de Rosinha.

Estava, ele trabalhando, quando recebeu um bilhete de seu amigo Diogo, dizendo para ir encontrá-lo, em sua casa, o mais rápido possível. João assustou-se, mas pegou um ônibus, enquanto percorria o caminho até a casa de Diogo, muitas coisas lhe passavam pela cabeça. A traição, os encontros furtivos com Rosinha, os bilhetes, e cada vez mais se angustiava. Foi aí que o ônibus quebrou e, ele se deu conta de estar em frente a casa da cartomante, num impulso, apeou do ônibus e dirigiu-se aquele corredor escuro, até a sala onde ela se encontrava. A cartomante o levou até uma peça, com decoração sombria, de causar arrepios. Sentaram-se, sendo que ele ficou em frente, ao único raio de luz que entrava pela janela. A cartomante, começou a embaralhar as cartas e perguntou-lhe: - O que lhe trouxe até aqui? – Queres saber o que irá te acontecer?

- Sim, a mim e a ela, disse João.

As cartas revelaram que o susto não tinha motivo, pois não iria dar em nada. Não precisava ter medo. João se tranquilizou e, pagou além do valor cobrado e saiu em direção ao outro ônibus que já havia chegado.

Chegando na casa de Diogo, perguntou-lhe o que havia acontecido. Diogo o levou até outra sala. João, deu um grito de pavor, ao ver Rosinha morta ao chão. Sem tempo de reagir, levou também dois tiros a queima roupa. E ali ficou junto com sua amada, dando-se assim, o desfecho deste entrevero.